segunda-feira, janeiro 22, 2007

Numa manhã de Março



«Vestia de marfim e trazia o mundo nos olhos. Mal me lembro das palavras do padre, nem dos rostos perdidos de esperança dos convidados que enchiam a igreja naquela manhã de Março. Permanece, apenas, em mim o roçagar dos seus lábios e, ao entreabrir os olhos, o juramento secreto que trazia na pele e que recordaria todos os dias da minha vida.»

5 comentários:

Walter Ego disse...

[in A Sombra do Vento, Carlos Ruiz Zafón, Publicações D. Quixote]

Anónimo disse...

Momentos inesquecíveis... :)

JTR disse...

Um belo livro, sem "sombra" de dúvidas. Ficará, para já, no catálogo dos livros da minha vida.
Um abraço.

MBSilva disse...

Sim... sem "sombra" de dúvidas um belo livro! ;)

Anónimo disse...

Li o 1º postal que publicou sobre este livro e cresceu em mim uma vontade irresistível de o ler!
E como estas vontades - tão raras hoje em dia - não devem ser contrariadas, assim estou a fazer.

Posso adiantar que é um livro viciante!
Quando nos é apresentado alquele espaço misterioso, um labirinto de histórias recheado de livros com alma (o "Cemitério dos Livros Esquecidos", que título!!!) - ficamos presos ao que vem... suspensos na descrição feita através dos olhos do Daniel.

Acho que é visível o meu entusiasmo por este livro que, em boa hora, nos apresentou.
E, por isso, não posso deixar de agradecer pelos momentos que a sua sugestão me tem proporcionado.