... É como sonhar sozinho...
... como se o mar fosse raso e o céu não tivesse altura.
Sempre no silêncio dá gozo a voz deste chão. Ainda me dói a alma, na dor do corpo e das mãos. Tenho medo deste frio que à noite sinto no peito, como se andassem cavando, como se andassem fechando buracos de solidão.
Eu não sei ...
... O que há depois do horizonte.
Sou um vulto curvado com uma sombra defronte, a ouvir rumores na distância; a sentir dentro um segredo feito de sonhos calados, feito de braços fechados, num poço fundo de medo.
Anda dar luz ao caminho, que já me dói a demora...
... É como sonhar sozinho!...
... Um sonho que nunca vinga, num grito que nunca chora...
[adaptação do poema de de Mafalda Veiga, Grito, retirado daqui]
[adaptação do poema de de Mafalda Veiga, Grito, retirado daqui]
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