Tira a mão do queixo, não penses mais nisso. O que lá vai já deu o que tinha a dar. Quem ganhou, ganhou e usou-se disso, quem perdeu há-de ter mais cartas para dar. E enquanto alguns fazem figura, outros sucumbem à batota.
Chega aonde tu quiseres, mas goza bem a tua rota. Enquanto houver estrada para andar, a gente vai continuar; enquanto houver ventos e mar, a gente não vai parar.
Todos nós pagamos por tudo o que usamos, o sistema é antigo e não poupa ninguém, não somos todos escravos do que precisamos. Reduz as necessidades se queres passar bem, que a dependência é uma besta que dá cabo do desejo, e a liberdade é uma maluca que sabe quanto vale um beijo.
Enquanto houver estrada para andar, a gente vai continuar. Enquanto houver ventos e mar, a gente não vai parar.
Rui Malheiro e Tiago Leitão
1 comentário:
Já perdi a conta das vezes que li e reli este texto! Venho aqui sempre que posso desde que o publicou.
Prendeu a minha atenção e nem sei bem porquê... ou... talvez saiba!
Mas só hoje ouvi cantado por Jorge Palma e... encantou-me...! Estou... encantada! :)
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