segunda-feira, janeiro 22, 2007

Maresia

Sentado na esplanada sentia o calor do sol de Janeiro, que por entre as parcas nuvens, procurava trazer alguma luz e calor. Por entre a maresia, o mar estava ali ao alcance da mão, sentia um cheiro que lhe era familiar. Um perfume. Juntamente com ele, a recordação de um rosto, de um corpo, de uma paixão, de um amor, fugaz, mas intenso, marcante, nunca esquecido, mas já há muito perdido.
Recordava, agora, com um sorriso, sincero e sentido, e com saudade um futuro vivido a dois, que nunca aconteceria.
Suspirou e perdeu-se na imensidão do mar, a recordar momentos que nunca viveriam.

2 comentários:

Anónimo disse...

Pergunto-me porque há tantos amores assim... com futuros que nunca acontecerão?

Sempre pensei que havendo amor e vontade, nada inviabilizaria a sua concretização... por mais difícil que esse amor pudesse ser!
Crente? Talvez...
Quiçá, um dos meus muitos defeitos! ;)

Anónimo disse...

Tenho momentos assim. Mas (ainda) sou mais optimista.

Quem sabe?